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sábado, 25 de outubro de 2014

Hacker Experience: GTA do cibercrime

O jogo que chegou para inovar. 

Uma terra quase sem lei, com uma “universidade” para hackers, um ranking com os mais bem-sucedidos cibercriminosos e uma lista dos IPs mais procurados pelo FBI – tudo acompanhado de um fórum para discussões internas. Poderia ser mais uma daquelas descrições mirabolantes sobre sites na deep web, mas não é nada disso. Todos esses elementos estão presentes em um jogo aberto, lançado por um brasileiro na semana passada, batizado de Hacker Experience.

A estrutura e a dinâmica do jogo, ambas desenvolvidas por Massaro, impressionam, de cara, pela complexidade. O visual remete ao do painel de controle do WordPress, e apresenta, primeiramente, informações de hardware (o computador do jogador e hacker) e gerais (reputação, tarefas e missões, por exemplo).

Logo abaixo, notícias mostram quem hackeou quem dentro da comunidade do game – sim, isso é possível –, um ranking classifica os melhores usuários em termos de reputação e uma lista exibe quais os IPs mais procurados pelo “FBI”. Por fim, o fórum e os anúncios dos administradores (Massaro, no caso) aparecem na parte inferior da página.

Visual apresentado, vamos à parte que interessa: o menu lateral dá acesso à tal Universidade, que ajudará você a começar a jogar e dará as primeiras missões. É por ela que os jogadores vão conhecer a fictícia Numataka Corporation, que desafia todo novo hacker a invadir o endereço da NSA – algo que ninguém nunca conseguiu fazer, segundo a mensagem.

Fora a escola, o menu mostra o gerenciador de tarefas e a “internet” do game, que funciona basicamente por IPs – como o da agência de segurança e os dos jogadores procurados pelos policiais. “Software”, por sua vez, mostra os programas que você tem à disposição para usar nas invasões e quebras de segurança, enquanto “Log de Dados” exibe todas as suas atividades (lembre-se de apagar tudo que aparecer por lá para não ser detectado) e “Hardware” traz dados sobre sua máquina e permite melhorá-la. Por fim, “Finanças” dá acesso ao banco e à carteira de bitcoins e “Banco de Dados” lista suas atividades e permite pará-las.

Apesar das linhas de código mostradas na página inicial de Hacker Experience, o processo de hack não é exatamente complexo e nem requer muito conhecimento técnico da parte do jogador. Pelo menos no início do jogo, as invasões exigem basicamente um programa (crack) adequado, o IP do alvo (que precisa estar acessível) e um pouco de agilidade para achar os arquivos necessários e apagar seus logs o quanto antes.